Nas mudanças do ambiente e modo de trabalho, a autonomia surge como um formato de serviço que beneficia do indivíduo a empresa. Com as habilidades de assumir responsabilidades, postura ativa e tomada de decisões estratégicas, o sucesso organizacional desse modelo ganha destaque.

Com isso, remos abordar neste post alguns insights valiosos sobre a autonomia em uma equipe. Além de explorar como desenvolver essa habilidade no ambiente profissional. Acompanhe!

O que é autonomia no trabalho?

o que é autonomia no trabalho

De maneira ampla, consiste no colaborador fazer sua autogestão de atividades, ou seja, ter uma independência nas suas atividades. Assim, a busca do seu crescimento profissional fica a cargo do indivíduo diante o trabalho.

Contudo, isso não significa que a função da gestão seja descartada. Para isso ocorrer, o gestor precisa de uma condução de equipe inteligente. Logo, delegar funções, definir objetivos e ter uma boa comunicação são funções que o superior da equipe deve ter.

Assim, a autonomia do funcionário é considerada pelo gestor. Dessa maneira, a liberdade do indivíduo nas atividades da organização vai conforme o pré-planejado.

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Essa cultura surgiu recentemente com a chegada dos millenials no mercado de trabalho. Essa geração tem características como maior criatividade e diferentes fluxos de trabalho. Por conta disso, há adaptações nas empresas, seja na flexibilidade de horários ou ambiente de produção.

Por que promover a autonomia no trabalho?

A tendência de um modelo de trabalho livre demonstrou eficácia. Com diferentes gerações no mesmo ramo de atividades, o perfil de funcionários mudaram.

Assim, promover essa autonomia no trabalho permite alguns benefícios como:

  • Engajamento real dos colaboradores
  • Maior produtividade
  • Soluções criativas para os problemas
  • Aumento da criatividade
  • Funcionários com senso de responsabilidade

Além dessas características, cada empresa tem pontos específicos melhorados ao optar por esse formato de serviço. Porem, todas têm o desenvolvimento de uma equipe mais eficaz e proativa.

por que promover a autonomia no trabalho na empresa

Como desenvolver a autonomia no trabalho?

como desenvolver a autonomia no trabalho infográfico

Desenvolver a autonomia no trabalho requer muitas mudanças, principalmente na cultura da empresa. Além disso, é preciso compreender a importância de toda a hierarquia da empresa e garantir bons gestores na equipe.

Por isso, separamos para você alguns tópicos:

Entenda o perfil dos colaboradores

Um pilar para uma boa equipe é entender as intenções e o estilo dos colaboradores. Fazer uma seletiva de funcionários pensando nesse modelo é importante, e para os já contratados um treinamento para sua readaptação é essencial.

Além disso, a independência do funcionário está ligado com a proatividade, ou seja, um perfil aberto para essa qualidade é valioso. Outra característica a se atentar é a criatividade e boa comunicação.

A autonomia por vezes é uma ação realizada sozinha, mas a empresa deve estar consciente de tudo e para isso é preciso que todos tenham uma comunicação eficaz.

Capacite sua equipe

A contratação de pessoas é um período importante, mas nem sempre o perfil e as habilidades dos novos colaboradores estarão completamente alinhados com a empresa.

Assim, treinamentos técnicos e comportamentais fortalecem o funcionário com normas, cultura e habilidades que serão necessárias em sua rotina de produção. Entre os cursos importantes podemos citar:

  • Orientações e onboarding;
  • Coaching e mentoria;
  • Treinamento de liderança;
  • Comunicação;
  • Administração de conflitos;
  • Treinamento de soft-skills.

Construa a cultura de autonomia

Para os servidores serem autônomos é preciso o entendimento da cultura da organização. Dessa forma, essa construção é importante para manter a clareza de todos, assim fortalece a valorização e compreensão do indivíduo sobre o modelo de trabalho.

Com isso, aspectos necessários para a autonomia podem ser enaltecidos. Ou seja, valorizar a proatividade, criar um ambiente comunicativo e realçar a importância da criatividade são formas de fixar essa cultura da empresa para os colaboradores.

Implemente a metodologia OKR

Essa técnica visa a resolução de problemas, adição de metas e planejamento estratégico para o alcance das mesmas. Com isso, ter uma metodologia OKRs estruturada, as metas e objetivos viram aliados na independência do colaborado.

Logo, ter traçado esse percurso gera clareza no propósito da empresa e na função do funcionário. Assim, adicionar esse método é essencial para a resolução criativa de problemas e engajamento nas metas.

Evite o microgerenciamento

O microgerenciamento, controle excessivo das lideranças sobre a equipe, é uma estratégia que se opõe a autonomia no trabalho. Essa situação centraliza o poder de decisões no líder ou gestor, que toma todas as decisões para o funcionário.

Isso corta a criatividade dos colaboradores e sobrecarrega os cargos superiores. Também pode gerar conflitos e dependência da equipe a comandos. A liderança livre é ideal na implementação do modelo independente. Ela evita o controle demasiado e permite a autonomia.

Estimule a inovação e criatividade

A liberdade na produção se relacionado com a inovação na maneira de realizá-los. O constante estímulo na busca de novas ideias e nas diferentes formas de solucionar problemas é essencial para o funcionário interaja criativamente em projetos da empresa.

Para isso é necessária uma boa comunicação. Assim, o colaborador consegue expressas suas ideias sem se sentir desconfortável. Além da comunicação interna, ter um método criativo para abordar os clientes também é necessário atualmente.

Outro fator é ter uma gestão estar aberta para as novidades, receber bem uma alternativa de solução diferente e considerar sua aplicação é importante para estimular o funcionário a interagir.

3 benefícios da autonomia do trabalho

benefícios em promover a autonomia no trabalho

Já mostramos algumas vantagens para implementar esse modelo, esse formato de interação afeta em todas as nuances da empresa. Mas, não acabou por aí, vem conosco se aprofundar um pouco mais nos benefícios:

1. A melhora nos resultados da empresa

Permite funcionários mais confortáveis, e suas produções acabam tendo maior qualidade. As métricas de empresas menos rígidas que optaram pelo trabalho autônomo demonstram melhora.

Além disso, o compartilhamento de novas ideias, por conta da liberdade, permite que a organização encontre soluções eficazes para seus objetivos.

2. Motiva o humor e o engajamento dos colaboradores

Essa cultura faz com que os colaboradores façam parte das atividades ativamente, essa motivação interfere diretamente nos seus projetos, produções e interações sociais.

O benefício desse engajamento tem como consequência a maior eficácia no trabalho e possibilidade de crescimento profissional. Além disso, o clima organizacional melhora consideravelmente.

Com uma boa gestão de informação e estrutura, o estresse por falhas na comunicação ou rigidez em processos permite um humor mais agradável nas relações.

3. Aumento do senso de responsabilidade e liderança dos colaboradores

A autonomia do trabalho coloca os funcionários como donos de suas próprias atividades. Com isso, a responsabilidade sobre suas atividades e afazeres é do indivíduo. Além disso, liderar e manejar o seu tempo também fica por sua função.

Apesar disso, a função de um gestor ou líder é essencial para delegar e organizar toda a estrutura de atividades, objetivos e metas necessárias. A junção de toda a hierarquia nessa mesma cultura colabora em fazer uma equipe de alta performance.

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Autor

Autor de 2 livros publicados: "Lean Six Sigma: O guia básico da metodologia" e "101 Dúvidas sobre Lean Six Sigma". É formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista - UNESP. Estudou Business and Process Management pela University of Arkansas - EUA, direcionando sua especialização em Lean Seis Sigma e Gestão Empresarial. Professor de empresas como BRF, Plasútil, Usiminas, Petrocoque, Avon, Mondelli, UNESP, JohnDeere e de mais de 60.000 alunos na comunidade online. Com mais de 30 mil certificados emitidos, é CEO da Frons, uma plataforma focada em melhoria contínua e gestão de processos.