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Criar um mapa de stakeholders é de extrema importância para permitir que o empreendimento tenha maior noção dos que demonstram interesse nele. Por meio disso, é possível guiar estratégias com mais facilidade e garantia de eficiência.

Apesar disso, não são todos os empreendimentos que fazem adequadamente o mapeamento de stakeholders, perdendo assim oportunidades incríveis de realizarem negócios mais eficazes. Portanto, é preciso compreender sobre o que se trata essa prática e como aplicá-la no dia a dia! Continue a leitura e entenda tudo sobre o assunto.

O que é um mapa de stakeholders?

Um mapa de stakeholders é uma representação visual que organiza as partes interessadas no negócio — os chamados stakeholders —, juntamente da equipe de produto. Com base nesses dados, a empresa consegue ter com mais clareza, informações a respeito da quantidade de pessoas no projeto e quem são cada uma delas.

O que é mapa de stakeholders?

Portanto, o objetivo de toda essa criação é garantir que todos os profissionais responsáveis pelo sucesso do produto comercializado estejam alinhados. A partir disso, o tratamento dos stakeholders do negócio se torna mais organizado e de acordo com o que a realidade dos dados mostrarem.

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Como se faz mapa de stakeholders?

A criação do mapeamento de stakeholders começa com a identificação e análise posterior dos interessados no empreendimento. Por meio disso, você conseguirá registrar todos os componentes existentes para negociação e, assim, deixá-los organizados.

Uma dica para esse mapeamento é buscar pelas pessoas mais influentes da área estudada. Com elas, é possível ter conversas com profissionais com alto poder de decisão, o que vai trazer maior objetividade ao negócio.

Após esses dois passos, é preciso analisar os stakeholders para classificá-los de acordo com a capacidade deles de auxiliar sua empresa. Por fim, é preciso se comunicar com eles da maneira correta, buscando o melhor engajamento e, sempre que necessário, atualizar as informações contidas nos mapas.

Toda essa situação será representada com um desenho capaz de mostrar isso da maneira mais simples possível. Dessa forma, mantém-se um bom fluxo de informações entre os profissionais e há garantia que todos estejam com a bagagem adequada para guiar as estratégias da empresa.

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Quais os 4 grupos de stakeholders?

Antes de fazer o mapa de stakeholders, é preciso compreender como eles se encontram em sua empresa para facilitar o tratamento deles. Para essa tarefa, separamos os stakeholders em quatro categorias que sempre vão aparecer nos negócios, independente da área de atuação dele.

1. Clientes

Os clientes se encaixam no primeiro tipo de stakeholder justamente pelo interesse que demonstram no que seu empreendimento comercializa. Avaliar a quantidade deles com o mapa vai auxiliar bastante a tornar alguns dados de seu negócio mais previsíveis como faturamento, popularidade e outros relacionados.

2. Colaboradores

Os colaboradores, por sua vez, são os vários grupos de profissionais que trabalham na sua empresa. Pelo fato deles contribuírem para o crescimento e realização das atividades do negócio, eles se encaixam como stakeholders que merecem bastante atenção devido ao contato mais próximo e constante.

3. Investidores

Investidores são pessoas de fora que acreditam no potencial do seu negócio e investem quantias ou outras formas de aplicação para proporcionar esse crescimento e, em troca, receberem algum retorno. Tratá-los adequadamente vai garantir uma boa quantidade de recursos em seu negócio, juntamente com grande ajuda nas áreas do empreendimento.

4. Fornecedores

Por fim, os fornecedores são os que abastecem seu negócio com material essencial para execução das atividades dele. Perceba como todos os grupos de stakeholders citados necessitam demonstrar algum interesse por sua empresa, fortalecendo assim a definição do conceito em sua mente.

Quais os 4 grupos de stakeholders?

Como fazer uma análise de stakeholders?

Para analisar apropriadamente os stakeholders é preciso, em um primeiro momento, listar os interessados que podem afetar o projeto. Após isso, é preciso classificar esses profissionais de acordo com o quão importantes eles podem ser para as práticas da empresa.

É, nesta última parte, que se dedica os grandes estudos, já que são muitos os fatores que podem influenciar no grau de importância de profissionais em um projeto. Por isso, é preciso determinar esses critérios de acordo com as características do negócio. Seguem abaixo alguns dos mais utilizados pelas empresas para priorizar os melhores stakeholders:

  • Grau de interesse;
  • O quanto de aprendizado se pode obter;
  • Grau de influência;
  • Quais retornos se pode obter (Financeiros, reputação, por exemplo);
  • Características individuais do trabalho.

Portanto, dada essa lista, percebe-se que a análise de stakeholders ocorrerá da melhor maneira caso haja uma boa coleta de dados e posterior interpretação deles. Quando você fizer a representação visual, seja com gráficos ou desenhos intuitivos, será possível comparar as pessoas e saber quem deve receber maior prioridade.

Benefícios do mapa de stakeholders

A partir do que se comentou a respeito sobre o mapa de stakeholders, fica perceptível como essa prática pode auxiliar vários pontos do empreendimento que o aplica. Para facilitar a sua visualização dessa ajuda, cabe observar os benefícios mais comuns para as empresas que utilizam desse recurso!

Facilitar o planejamento

O primeiro ponto que o mapa de stakeholders é facilitar o planejamento do negócio. Com maior conhecimento dos interessados presentes na empresa, é possível montar planejamentos mais precisos que permitam entender e melhorar o cenário da empresa.

Para melhor aplicação do mapeamento de stakeholders ao planejamento do negócio, é interessante conhecer alguns conceitos que envolvem a criação e uso desse documento. Todo esse conhecimento você pode obter neste vídeo de maneira bem didática e prática!

Melhor tomada de decisões

Ao ter noção do número de interessados no empreendimento com o mapa de stakeholders, a sua empresa pode tomar decisões que favoreçam o aparecimento deles. Por conta disso, escolhas mais corretas trarão resultados mais agradáveis.

Priorização adequada

A priorização mais adequada ocorre justamente pela possibilidade de organizar as atualizações para cada stakeholder de acordo com o grau de influência com cada um deles. Com isso, assim como já comentamos, o negócio poderá se comunicar com profissionais mais decisivos e obter resultados de maior consistência e velocidade.

Entender melhor os interessados na empresa

O uso do mapa de stakeholders também permite que o empreendimento compreenda adequadamente as características dos interessados da empresa através da avaliação precisa dos critérios para a escolha do pessoa. Com isso, o negócio será capaz de verificar como estão as relações com os profissionais e tomar medidas para aperfeiçoar a qualidade do cenário.

Melhor gestão de processos

Por fim, é possível perceber uma grande melhora na gestão de processos quando se utiliza o mapa de stakeholders justamente pelo fato dele mostrar um panorama dos que possuem interesse. Através disso, é possível guiar práticas mais assertivas e evitar depositar energia em profissionais que não renderão um resultado esperado para aquele objetivo.

Benefícios do mapa de stakeholders

Quando fazer um mapa de stakeholders?

Existem diversas ocasiões nas quais o mapa de stakeholders pode ser realizado, mas talvez a sua principal aplicação é para quando o negócio está no início. Como não se sabe bem quantos interessados na empresa existem, é possível utilizar isso para orientar as buscas do time e, com isso, entender qual é o contexto atual do empreendimento.

Outro exemplo de quando mapeamento de stakeholders precisa ser feito são nos períodos em que se deseja promover o crescimento de alguma estratégia ou produto da empresa. Mediante todos os dados fornecidos pela medida, seu negócio consegue perceber quem são os profissionais mais prováveis de ajudar na melhoria das mesmas.

Portanto, o mapa de stakeholders é uma ferramenta crucial que serve como base de orientação de muitas práticas que a empresa necessita realizar. Entretanto, como ela oferece compreensões a respeito de informações importantes, é preciso ter posse de vários conteúdos qualificados para o uso do recurso no negócio.

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Autor

Autor de 2 livros publicados: "Lean Six Sigma: O guia básico da metodologia" e "101 Dúvidas sobre Lean Six Sigma". É formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista - UNESP. Estudou Business and Process Management pela University of Arkansas - EUA, direcionando sua especialização em Lean Seis Sigma e Gestão Empresarial. Professor de empresas como BRF, Plasútil, Usiminas, Petrocoque, Avon, Mondelli, UNESP, JohnDeere e de mais de 60.000 alunos na comunidade online. Com mais de 30 mil certificados emitidos, é CEO da Frons, uma plataforma focada em melhoria contínua e gestão de processos.