A inteligência emocional, também conhecida como IE, é uma competência que produz impactos em sua vida profissional e pessoal, já que delinea a maneira pela qual você consegue perceber e lidar com os sentimentos.

E, no contexto do mercado de trabalho atual, tem despontado como uma das principais características requisitadas nos mais diversos processos de recrutamento e seleção.

Deseja entender a fundo o que é essa questão? Então continue a leitura e conheça com o blog da Frons o que é a inteligência emocional, qual sua importância e como desenvolvê-la. Confira!

O que é inteligência emocional?

A inteligência emocional é definida como a habilidade particular e está conectada a como você controla, maneja e reconhece suas emoções, além da forma que adota para criar conexões e acolher outros indivíduos.

E para imaginá-la na prática, é fácil: lembre-se de algum momento ou cenário que tenha demandado de você um equilíbrio dos seus sentimentos. Se teve sucesso nessa empreitada, significa que conseguiu demonstrar um bom nível de maturidade da inteligência emocional.

Essas características fazem com que a IE seja compreendida como uma das soft skills mais desejadas por líderes e gestores, que buscam encontrar colaboradores conscientes e capazes de lidar com os aspectos emocionais.

E, caso acredite que esse ainda não é traço tão característico do seu perfil pessoal e profissional, não se preocupe: essa aptidão pode ser aprimorada e desenvolvida.

Para ler depois: saiba como definir objetivos e metas para sua carreira!

Quais os pilares da inteligência emocional?

imagem ilustrando um quebra cabeça e os pilares da inteligência emocional

Existem diversas ações e práticas que fundamentam esse conceito. Confira:

1. Identificação das próprias emoções

Só é possível gerenciarmos aquilo que de fato visibilizamos e reconhecemos. Logo, a capacidade de identificação e nomeação das próprias emoções é uma etapa base para o processo de autoconhecimento.

Esse tipo de conduta auxilia ainda para que você reconheça cenários que se portem como gatilhos de sentimentos, revelando os seus próprios padrões de reações e atitudes.

2. Gerenciamento dos sentimentos

Aqui, você dá um passo além ao buscar a compreensão de como expandir ou abrandar essas emoções, mantendo a racionalidade e equilíbrio mesmo diante de desafios e situações atípicas.

O principal objetivo, portanto, não é o de negligenciar ou afastar esses efeitos, mas sim de estabelecer o momento adequado e o manejo certo para cada um deles.

3. Automotivação

A automotivação surge como a sua capacidade de, mesmo diante das limitações e barreiras vividas no contexto pessoal e profissional, manter um engajamento e persistência, traçando objetivos que o impulsionam a continuar em sua jornada pelo equilíbrio dessas emoções.

4. Empatia

Dada como aquilo que te associa com outras pessoas, a empatia faz com que você valorize, se importe e, acima de tudo, se coloque no lugar delas para entender seu desenvolvimento, dificuldades e bem-estar.

Isso porque ela consegue humanizar e fazer com que as pessoas se interessem e se importem com o que ocorre à sua volta, resultando em uma coletividade benéfica.

5. Relação interpessoal

A coletividade e colaboração valorizadas pela empatia encontram a consolidação no momento em que você se dedica ao fortalecimento das relações interpessoais.

Afinal, são elas que fazem de nós, humanos, seres sociais e que necessitam dessa co-dependência para continuar a conviver de forma saudável e positiva, com o auxílio da inteligência emocional.

Está gostando de conferir sobre o tema? Confira também como aplicar a análise SWOT pessoal para conseguir alcançar a realização dos seus objetivos!

Por que a inteligência emocional é importante?

A inteligência emocional é importante dado que manifesta o grau de autodesenvolvimento e autoconhecimento vivenciados por uma pessoa.

Ela é responsável por produzir um direcionamento proveitoso e altamente vantajoso em todos os tipos de relações estabelecidas por você ao longo da vida, e que sempre terão como principal amparo os sentimentos e emoções.

Ou seja, o manejo da IE é o que te permite conduzir ações com maior responsabilidade, tato e empatia, criando ainda uma perspectiva de alcance das metas estabelecidas.

ilustração de um cérebro à direita com iluminação e um texto falando sobre inteligência emocional

Quais os benefícios da inteligência emocional no campo profissional?

Conforme apontamos, a inteligência emocional tem sido o foco de muitos processos de seleção e recrutamento.

Isso porque os recrutadores passam a ver esses profissionais como ferramentas fundamentais para o bom gerenciamento de processos e projetos internos, por conseguirem apresentar bons níveis de empatia, motivação e autocontrole e por construírem uma cultura organizacional acolhedora, aberta e altamente motivacional.

Logo, buscar esse aperfeiçoamento se torna um diferencial que o destaca em meio ao seu contexto organizacional, direcionando para o alcance de posições de maior prestígio, como funções de gestão e liderança.

O que fazer para desenvolver a inteligência emocional?

Ficou curioso para entender como colocar esse crescimento em prática? Conheça as orientações que separamos para você!

imagem mostrando os quatro passos do que fazer para desenvolver a inteligência emocional

1. Aposte no autoconhecimento constante

Não existe um momento final para o desenvolvimento dessa inteligência, já que diariamente você se depara com situações que o colocam à prova e fazem com que você entre em contato com sentimentos que jamais vivenciou.

Portanto, aposte nesse autoconhecimento enquanto um objetivo de vida, em que você reconhece emoções, distingue gatilhos e encontra maneiras saudáveis de lidar com cada cenário.

2. Esteja aberto a feedbacks

O processo de aperfeiçoamento da IE não é centrado apenas nas suas percepções sobre os próprios sentimentos. Ele precisa também refletir como colegas, superiores e parceiros compreendem e enxergam as suas atitudes, ações e posturas.

Logo, abrir-se para a possibilidade de escuta atenta desses feedbacks fortalece essa perspectiva e a torna mais completa e complexa.

3. Elabore a sua comunicação

A inteligência emocional encontra sua expressão por meio da comunicação que estabelecemos a partir dela.

Desta forma, saber como e de que forma falar é uma das principais características dessa aptidão e produz, como resultado, uma demonstração de gestos e palavras assertivos, diretos e respeitosos.

4. Busque capacitação

Hoje, contamos com um mercado que reconhece e valoriza esse comportamento, e que também dispõe de instrumentos e formações que qualificam e constroem um suporte mais fortalecido, para que você saiba como demonstrar essa competência — principalmente no âmbito profissional.

Então, conte com os cursos de inteligência emocional como uma maneira de se aprofundar nesse assunto.

Pronto para colocar esse conhecimento em prática? Acredite no seu potencial de crescimento e trace como foco o alcance de um bem-estar mental e de um significativo sucesso em sua carreira profissional. E para ficar por dentro desse e de outros temas, acompanhe o blog da Frons.

Que tal aproveitar para conferir nosso post sobre como se destacar no mercado e alcançar oportunidades ainda melhores? Nos vemos no próximo post!

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Autor

Autor de 2 livros publicados: "Lean Six Sigma: O guia básico da metodologia" e "101 Dúvidas sobre Lean Six Sigma". É formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista - UNESP. Estudou Business and Process Management pela University of Arkansas - EUA, direcionando sua especialização em Lean Seis Sigma e Gestão Empresarial. Professor de empresas como BRF, Plasútil, Usiminas, Petrocoque, Avon, Mondelli, UNESP, JohnDeere e de mais de 60.000 alunos na comunidade online. Com mais de 30 mil certificados emitidos, é CEO da Frons, uma plataforma focada em melhoria contínua e gestão de processos.